Se houvesse humor político na televisão brasileira, seria
piada pronta, o PT abriu mão da presidência da Comissão dos Direitos Humanos e
Minorias em favor do PSC, partido da base aliada. O nome indicado pelo PSC é o
do Pastor Marco Feliciano.
Homofóbico, racista, evangélico e extremamente ignorante
(desculpe a redundância), Feliciano é o típico exemplo do que vem acontecendo no
Congresso Nacional; e sua indicação para presidir a importante comissão, o
resultado da política de alianças do PT.
Fica claro que o Partido dos Trabalhadores não dá nenhuma
importância à causa dos direitos humanos e das minorias em nosso país. Caso
contrário lutaria para manter um de seus deputados na presidência da comissão e
não a usaria como moeda de troca, permitindo que lá se instalasse um agente
declarado do atraso. Mas o PT não dá recibo e a Deputada Érika Kokay, apesar de
reconhecer que a conduta de Feliciano atenta contra os princípios básicos dos
direitos humanos, diz que a responsabilidade é de quem colocou o pastor na
Câmara, ou seja, dos eleitores. Durma-se com um barulho desses.
Feliciano, mesmo antes de assumir, já disse que com sua
indicação, haverá mais equilíbrio na Comissão dos Direitos Humanos e Minorias.
Até que tem razão. Equilibram-se direitos e repressão, progresso e retrocesso,
reconhecimento da igualdade e homofobia. E ai, ficamos parados, esperando a
volta do messias de Feliciano.
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